Segundo uma nota disponibilizada no Facebook do Ministério da Indústria e Comércio, o secretário de Estado considerou ser importante "que se criem contextos unificadores para abrir caminho para a efectiva internacionalização das empresas africanas, realçando os esforços políticos para a implementação e operacionalização de um mercado comum africano, como é o caso da Zona de Comércio Livre Continental Africana".
As palavras de Ivan Pedro foram proferidas no acto de abertura do webinar sobre a internacionalização das empresas angolanas na CEDEAO, que serviu de ante-câmara para lançar a primeira edição da Feira Internacional de Negócios Angola-CEDEAO (FINAC).
Sobre a FINAC, que terá lugar no primeiro trimestre do próximo ano em Luanda, o secretário de Estado disse esperar que esta sirva como um espaço para se criarem "visões comuns que permitam o alavancar das trocas comerciais para o fortalecimento das economias dos países e consequente melhoria da qualidade de vida dos seus cidadãos".
Já Domingos Vieira Lopes, secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades angolanas, admitiu que a CEDEAO "representa um grande mercado consumidor avido de produtos oriundos de Angola e de fazer negócios com o mercado angolano, sendo, por isso, importante o constante reforço das relações".
A criação da FINAC também foi enaltecida pela classe empresarial da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, em Angola.
Espera-se que a feira congregue mais de 300 expositores, tanto nacionais como estrangeiros, "com investimentos nos sectores do agro-negócios, indústria, comércio, desporto, turismo entre outros segmentos".
"O evento tem como objectivos ser uma plataforma facilitadora de negócios e integração comercial entre Angola e a CEDEAO", indica a nota, acrescentando que o certame visa "contribuir para a melhoria nas relações comerciais, promoção de negócios, identificação de oportunidades de investimentos e aumento das exportações".