O secretário de Estado dos Petróleos, José Barroso, que presidiu à apresentação técnica, fez um balanço positivo da adesão ao evento, considerando que "vai ao encontro da expectativa".
Esta apresentação técnica foi a segunda realizada pelo executivo para a obtenção de investimento privado na refinaria do Soyo, depois do roadshow de Luanda, a 10 de Outubro.
O concurso, que pretende "encontrar um financiador, construtor e operador para uma refinaria com capacidade de processamento até 100.000 barris de petróleo por dia", vai ser aberto na Quinta-feira, em Luanda.
O Governo do Presidente João Lourenço, através do Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos, pretende com o projecto "colmatar o défice que o país enfrenta em termos de derivados de petróleo", refere uma nota do executivo, a que a Lusa teve acesso.
O Plano de Desenvolvimento Nacional angolano para o período 2018-2022 estipula um aumento da capacidade de refinação, nesse sentido, o executivo de João Lourenço pretende aumentar a capacidade da refinaria de Luanda, assim como a construção de novas refinarias em Cabinda, Soyo e Lobito (província de Benguela).
A futura refinaria do Soyo será edificada numa área de 700 hectares e deverá ficar concluída em 2023, com uma capacidade de processamento diária de 100 mil barris de petróleo bruto por dia, devendo ter uma vida útil não inferior a 30 anos.
Além de José Barroso, estiveram presentes no Dubai o ministro conselheiro da embaixada de Angola nos Emirados Árabes Unidos, Orlando da Cruz Lima, e o presidente do conselho executivo da Sonaref, Joaquim Kiteculo.