Para a ministra, a ANGOLASAN2 – decorrida esta Quinta-feira, dia em que se assinala o Dia Internacional do Ambiente – é um começo para a mudança de atitudes, bem como um momento para analisar com coragem e escutar com humildade o que é necessário alterar, afastar as indiferenças e aceitar as orientações políticas, escreva a Angop.
Nesse sentido, a governante realçou o facto de ser preciso uma Estratégia Nacional de Combate à Poluição Plástica, que tenha objectivos explícitos e prazos estipulados, convertendo-se num mecanismo eficiente de gestão e reciclagem no país.
Vendo como oportuna a colaboração estratégica com a esfera privada e a comunidade internacional, a fim de promover a economia circular, a ministra considerou ainda que a educação ambiental deve iniciar no núcleo familiar, sem desconsiderar as instituições de ensino.
Segundo a titular da pasta do ambiente, a luta contra a poluição plástica representa igualmente uma chance de transformar, inovar e criar emprego, além de servir como mola impulsionadora de novos modelos de negócio, visando fortalecer a cidadania ecológica e construir um país mais limpo e vivo.
Entre outros aspectos, a ministra aproveitou a sua intervenção para alertar para o facto de o mundo estar a enfrentar um risco à biodiversidade, à segurança alimentar, à economia azul e à saúde das pessoas, dado que a cada minuto é despejado no mar o correspondente a um camião de lixo, escreve a Angop.
A presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, também não deixou esta data passar em branco e, numa mensagem alusiva ao dia do ambiente, reiterou o compromisso com a protecção do ambiente.
"Hoje somos convocados à acção urgente diante da degradação ambiental, das alterações climáticas, a escassez de água e da pressão crescente sobre os nossos ecossistemas. A realidade exige de nós mais do que boas intenções, exige decisões corajosas, políticas públicas eficazes e uma cidadania ambiental activa", afirmou, citda num comunicado do parlamento, a que o VerAngola teve acesso.
A ANGOLASAN2 realizou-se no Arquivo Nacional de Angola em Luanda, sob o lema "Angola 50 Anos - Zero Plástico, cuidemos da Pátria".
"A II Conferência Nacional sobre o Estado do Saneamento em Angola tem como objectivo principal, permitir uma reflexão multissectorial e multidisciplinar sobre o saneamento em Angola e contar com uma participação activa de vários sectores para apresentar passos estratégicos e práticos a serem desenvolvidos a curto, médio e longo prazo", aponta o Ministério do Ambiente, em comunicado a que o VerAngola teve acesso.
"A fim de desenvolver com sucesso programas sustentáveis de base comunitária e acções que contribuam para redução efectiva da pobreza e garantir a melhoria dos indicadores ambientais e sociais da população, com particular destaque para o maior acesso à água potável e saneamento básico entre outras melhorias, o evento vai levar a cabo uma discussão aberta sobre o estado do saneamento e higiene em Angola e como em conjunto pode se repensar e coordenar o sector", lê-se ainda na nota.