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Comércio

Exportações angolanas para África constituem apenas 4,02 por cento do total

As exportações angolanas para África representam apenas 4,02 por cento do total, razão pela qual Angola tem de apostar nos mercados continental e sub-regional, afirmou o secretário de Estado para o Comércio local.

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Amadeu Nunes, que falava na abertura do seminário "Integração Comercial Regional e Desenvolvimento Económico de Angola: Políticas e Negociações", indicou que as exportações angolanas estão avaliadas em 2017 em mais de 32.300 milhões de dólares, com África a representar apenas 1300 milhões de dólares.

Insistindo na necessidade de aumentar as trocas comerciais com parceiros sub-regionais e continentais, Amadeu Nunes deu como exemplo as vantagens do comércio com os Estados-membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), mercado com quase 300 milhões de consumidores e um produto interno bruto (PIB) de 691.000 milhões de dólares.

Outro bloco importante, apontou, é a Zona de Livre Comércio Tripartida, integrada por 26 países membros de três comunidades económicas regionais, como o Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA), Comunidade Económica dos Estados da África Oriental (CEEAC) e a SADC, representando um mercado potencial de 630 milhões de consumidores com um PIB de 1.247 mil milhões de dólares, ou 52 por cento do PIB africano.

Amadeu Nunes referiu-se também à Zona de Livre Comércio Continental Africana, pelo potencial que representa para a vitalização das empresas nacionais, assinalando-a como um mercado de mais de 1.000 milhões de pessoas e um PIB combinado de 3.400 mil milhões de dólares.

Nesse sentido, o secretário de Estado do Comércio reafirmou a decisão do Governo de Luanda de implementar o roteiro para a integração de Angola na Zona de Livre Comércio da SADC e iniciar negociações sobre o desarmamento aduaneiro para garantir uma adesão efectiva em 2021.

O Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018-2022, recordou, preconiza a integração regional como prioridade política, na perspectiva da alteração estrutural das exportações angolanas, que continuam concentradas no petróleo.

O PDN prevê a criação de um quadro estável para a integração comercial de Angola na SADC, contribuindo para a abertura de novos mercados de exportação e para a redução de custos de importação, concluiu.

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