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Banca e Seguros

Sector segurador sobe 8,3 por cento em 2017 chegando aos 368 milhões

O valor dos prémios de seguro registou em 2017 um aumento de 8,3 por cento em comparação com 2016, atingindo no ano passado os 368 milhões de dólares, indica uma nota da Agência Reguladora de Seguros (ARSEG).

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Segundo a nota da (ARESG), divulgada no quadro da 41.ª Reunião Bianual do Comité de Seguros, Valores Mobiliários e Instituições Financeiras Não Bancárias da África Austral (CISNA), em 2016, o sector segurador em Angola atingira os 340 milhões de dólares, valor que subiu, em 2017, mais cerca de 27 milhões de euros.

Por outro lado, dados provisórios da mesma entidade indicam que os fundos de pensões atingiram os 458 milhões de dólares.

Ao comentar os dados, a secretária de Estado das Finanças e do Tesouro angolana, Vera Daves, os números representam a "firmeza e compromissos" em busca da modernização dos seguros e fundos de pensões em Angola.

A governante lembrou que, em Março deste ano, foi criado um grupo de trabalho responsável pela revisão de todo o quadro legal do sector, alinhando-o com as melhores práticas internacionais defendidas pela Associação Internacional de Fundos de Pensões (IAIS), pela Organização Internacional de Fundo de Pensões (IOPS) e pelo CISNA.

Para Vera Daves, o alinhamento do quadro legal conformará os sectores dos seguros e dos fundos de pensões ao desenvolvimento actual da economia e do sistema financeiro, de modo a dar-lhe "maior coerência e competitividade".

A secretária de Estado angolana acrescentou que a aposta contínua no reforço da sustentabilidade do sector segurador, por via do alargamento da matéria segurável, e a implementação por parte das empresas de mecanismos de cosseguro e de partilha de riscos, como medida de retenção de recursos financeiros no país, "vai aliviar a pressão que se regista sobre a balança de pagamentos".

No âmbito da harmonização da regulação na região, a reunião do CISNA, que congregou em Luanda responsáveis dos 15 países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), finalizou também a proposta de regulamento sobre requisitos mínimos para a regulação dos organismos de investimento colectivo e centrais de valores mobiliários.

No encontro, e além da ARSEG, que controla no mercado 26 fundos de pensão autorizados, geridos por quatro sociedades, e cerca de duas dezenas de seguradoras, Angola foi representada também pela Comissão de Mercado de Capitais (CMC).

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