As nomeações envolvem pelo menos dois vice-governadores por província, para os sectores Político, Social e Económico e Serviços Técnicos e Infra-estruturas, os quais se juntam aos 18 governadores que já tomaram posse no final de Setembro.
Contudo, nas províncias de Luanda e de Cabinda, são nomeados três vice-governadores em cada. Em ambos os casos, os sectores Político e Social são esperados do pelouro Económico.
O Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) venceu as eleições gerais de 23 de Agosto último com 61 por cento dos votos, permitindo a eleição de João Lourenço como novo Presidente da República, tendo vencido também nos 18 círculos provinciais.
No entanto, em Luanda e Cabinda o partido no poder não obteve maioria dos votos, face aos resultados das duas maiores forças da oposição, UNITA e CASA-CE.
Aquelas províncias foram igualmente duas das cinco em que mudou o governador provincial indicado pelo titular do poder executivo, com Adriano Mendes de Carvalho a substituir Higino Carneiro, em Luanda, e Eugénio César Laborinho, que no governo anterior ocupou a pasta de secretário para a Protecção Civil e Bombeiros do Ministério do Interior, a assumir o cargo antes ocupado por Aldina da Lomba Catembo, em Cabinda.
Além dos 38 vice-governadores e dos 18 governadores, João Lourenço já nomeou desde que tomou posse como Presidente da República, a 26 de Setembro, entre outros cargos, 32 ministros e 50 secretários de Estado.