No relatório do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), intitulado "Acedendo ao Estado da População Mundial - 2017", é indicado que, entre os países lusófonos, Angola tem a maior percentagem de jovens (47 por cento), à frente de Moçambique (45 por cento), Timor-Leste (44 por cento), São Tomé e Príncipe (43 por cento) e Guiné-Bissau (41 por cento).
No pólo oposto, Portugal é o país lusófono com menor juventude, com apenas 14 por cento da população naquela faixa etária, Brasil (22 por cento), Cabo Verde (30 por cento) e Guiné Equatorial (37 por cento), numa tabela em que Macau, que surge como associado à China, conta com apenas 13 por cento da população entre os 0 e os 14 anos.
Portugal é, por outro lado, o país lusófono com maior número de idosos (com idade igual ou superior a 65 anos), que representam 22 por cento da população, à frente de Macau (10 por cento), Brasil (nove por cento), Cabo Verde e Timor-Leste (ambos com quatro por cento), Guiné-Bissau, Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe (todos com três por cento), e Angola (dois por cento).
Na faixa etária principal (entre os 15 e os 64 anos), segundo os dados divulgados pelo FNUAP, Macau é o país cujo grosso da população está nesse intervalo, com 77 por cento, seguido por Brasil (70 por cento), Cabo Verde e Portugal (ambos com 65 por cento), Guiné Equatorial (60 por cento), Guiné-Bissau (56 por cento), São Tomé e Príncipe (54 por cento), Timor-Leste (53 por cento), Moçambique (52 por cento) e Angola (51 por cento).
No relatório, o FNUAP indica que, em finais de 2016, o Brasil contava com 209,3 milhões de habitantes, seguido por Angola (29,8 milhões), Moçambique (29,7 milhões), Portugal (10,3 milhões), Guiné-Bissau (1,9 milhões), Guiné Equatorial e Timor-Leste (ambos com 1,3 milhões), Cabo Verde (500 mil) e São Tomé e Príncipe (200 mil). Macau surge com uma população de 600 mil habitantes.
