A seguir a Luanda, o destaque recai em três outras províncias, nomeadamente Huíla, Cuanza Sul e Benguela, com 5901, 5143 e 2087 empregos, respectivamente.
Segundo os dados do memorando, citado pelo Jornal de Angola, as províncias que faltam têm uma representatividade inferior a três por cento.
Mensalmente, a média de empregos gerados corresponde a 18.872, com uma taxa de crescimento médio por mês a rondar os nove por cento.
Os dados, citado pelo Jornal de Angola, revelam ainda que o mês mais 'fraco' foi Fevereiro enquanto o mais 'forte' foi Maio. Ou seja, em Fevereiro registou-se o mínimo de empregos (15.736 empregos), ao passo que o máximo se registou em Maio (27.059 empregos).
No primeiro semestre deste ano, em termos de acumulado, nos 17 ramos de actividade, o realce incide em 'Outras Actividades de Serviços Colectivos Sociais e Pessoais', com 35.505 empregos. Também o 'Comércio' (17.583) e a 'Actividade Imobiliária, Aluguer e Serviços Prestados às Empresas' (12.008), se realçam, sendo que estes três sectores somados representam 58 por cento do total de empregos criados.
Quase a totalidade dos novos empregos (95 por cento), segundo os dados, são postos de trabalho por conta de outrem, sendo que em cada 10 empregos, sete destinam-se a homens e três a mulheres.
Conforme informações do segundo semestre do Instituto Nacional de Estatística (INE), estimam-se que hajam mais de 17 milhões de pessoas em idade activa, cujos mais de 12 milhões se encontram empregadas.
Refira-se ainda que aproximadamente 79,7 por cento dos trabalhadores são informais, enquanto os outros 20,2 por cento são funcionários do Estado.
No documento, citado pelo Jornal de Angola, é igualmente destacado que a população do país tem um crescimento anual de 3,16 por cento, prevendo-se que chegue aos 54 milhões em 2040, "pelo facto da taxa de natalidade ser superior à taxa de mortalidade, embora ambas se encontrem em declínio".