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Quase 61 mil empregos criados em Luanda nos primeiros seis meses do ano

Nos primeiros seis meses do ano, mais de 60 mil empregos foram criados em Luanda. Segundo dados do memorando de Evolução Emprego Formal em Angola, difundido pelo Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, os 60.829 postos de trabalho criados em Luanda correspondem a mais de metade (54 por cento) dos 113.230 empregos criados no país.

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A seguir a Luanda, o destaque recai em três outras províncias, nomeadamente Huíla, Cuanza Sul e Benguela, com 5901, 5143 e 2087 empregos, respectivamente.

Segundo os dados do memorando, citado pelo Jornal de Angola, as províncias que faltam têm uma representatividade inferior a três por cento.

Mensalmente, a média de empregos gerados corresponde a 18.872, com uma taxa de crescimento médio por mês a rondar os nove por cento.

Os dados, citado pelo Jornal de Angola, revelam ainda que o mês mais 'fraco' foi Fevereiro enquanto o mais 'forte' foi Maio. Ou seja, em Fevereiro registou-se o mínimo de empregos (15.736 empregos), ao passo que o máximo se registou em Maio (27.059 empregos).

No primeiro semestre deste ano, em termos de acumulado, nos 17 ramos de actividade, o realce incide em 'Outras Actividades de Serviços Colectivos Sociais e Pessoais', com 35.505 empregos. Também o 'Comércio' (17.583) e a 'Actividade Imobiliária, Aluguer e Serviços Prestados às Empresas' (12.008), se realçam, sendo que estes três sectores somados representam 58 por cento do total de empregos criados.

Quase a totalidade dos novos empregos (95 por cento), segundo os dados, são postos de trabalho por conta de outrem, sendo que em cada 10 empregos, sete destinam-se a homens e três a mulheres.

Conforme informações do segundo semestre do Instituto Nacional de Estatística (INE), estimam-se que hajam mais de 17 milhões de pessoas em idade activa, cujos mais de 12 milhões se encontram empregadas.

Refira-se ainda que aproximadamente 79,7 por cento dos trabalhadores são informais, enquanto os outros 20,2 por cento são funcionários do Estado.

No documento, citado pelo Jornal de Angola, é igualmente destacado que a população do país tem um crescimento anual de 3,16 por cento, prevendo-se que chegue aos 54 milhões em 2040, "pelo facto da taxa de natalidade ser superior à taxa de mortalidade, embora ambas se encontrem em declínio".

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