"O projecto está a bom ritmo e o ministro dos Petróleos fez um ponto de situação, durante o qual identificou que até, provavelmente, o próximo ano, estamos a encarar até Julho, pode estar operacional", disse o responsável, em declarações, esta Quinta-feira, após a quarta Reunião do Conselho Nacional de Obras Públicas (CNOP), que contou com a orientação do ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.
Segundo um comunicado do Governo, a que o VerAngola teve acesso, o encontro teve em vista, entre outros temas, "abordar a evolução integrada dos projectos estruturantes e o ponto de situação dos planos directores a nível municipal, no quadro do ordenamento territorial".
De referir que, quando começar a funcionar, a referida refinaria vai criar "valor acrescentado" para a economia nacional "e, em particular, reduzirá a sua dependência da importação de combustíveis".
Além da refinaria de Cabinda, a reunião serviu também para fazer o ponto de situação acerca do desenvolvimento das obras do Aeroporto de Mbanza Congo (Zaire), bem como das "infra-estruturas integradas da cidade do Sumbe e do hospital local, no Cuanza Sul, do hospital de Ndalatando, no Cuanza Norte, e do Aeroporto de Cabinda, em termos de execução física e financeira".
Na ocasião, Agostinho da Silva informou que o trabalho de desminagem e geotécnico no Aeroporto de Cabinda encontra-se finalizado, estando actualmente em cursos estudos de impacto ambiental.
Já no que diz respeito ao ponto de situação dos Planos Directores Municipais (PDM), Teresa Pedro, directora do Gabinete Técnico do CNOP, referiu que "no decorrer deste ano, em coordenação com o Ministério do Planeamento, serão elaborados os planos directores e urbanísticos, com o financiamento do Banco Mundial".
Citada no comunicado, a responsável fez ainda saber que as "as obras que decorrem na província do Cuanza Sul, concretamente na cidade do Sumbe, já estão integradas e que vão apoiar os projectos em curso nesta cidade, como é o caso do Hospital Geral do Sumbe".