O responsável – que manteve esta Terça-feira um encontro com Lello Francisco, presidente do Conselho de Administração (PCA) da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações de Angola (AIPEX) – disse que o capital a investir vai ser efectuado com recursos próprios no sentido de auxiliar a materialização da ambição de transformação digital concreta no país, escreve a Angop.
Falando no final da audiência, Robert Mullins disse que entre as pretensões consta a criação de "uma rede destes centros de dados através" de África. "Pretendemos criar uma rede destes centros de dados através do continente africano. Angola é um país que tem desenvolvimento e tem muita necessidade de serviços digitais. Achamos que a infra-estrutura digital é fundamental para continuar o bom desenvolvimento do país", afirmou, citado para Angop.
Já Lello Francisco aproveitou a ocasião para esclarecer que o Grupo Raxio quer edificar, nos próximos meses, um centro de tratamento de dados de última geração, que assumirá um papel relevante para o procedimento de digitalização da economia, escreve a Angop.
Assim, referiu que o projecto "vai contribuir para melhoria dos serviços das empresas que hoje ainda têm necessidades de terem os dados guardados no exterior", acrescentando que as empresas vão passar a contar com o centro nos próximos 13 meses.
A primeira pedra é lançada nesta Quarta-feira. Segundo a Angop, o centro será construído em Luanda, no município do Cacuaco, e deverá gerar cerca de 50 empregos (directos e indirectos).