Segundo uma nota da Presidência da República, a que o VerAngola teve acesso, António Guterres e João Lourenço tiraram "uma fotografia para a posteridade". Além disso, o chefe de Estado também assinou o livro de honra.
"O momento aconteceu no gabinete do diplomata português que encabeça a ONU, no edifício sede em Nova Iorque, e constou de uma fotografia para a posteridade e da assinatura, por parte de João Lourenço, do livro de honra, havendo a seguir uma conversa alargada a acompanhantes dos dois líderes", lê-se na nota.
Ainda durante o dia de Quarta-feira, o chefe de Estado também manteve um encontro com o presidente do Zimbabué, Emmerson Mnangagwa. Segundo uma outra nota da Presidência – a que o VerAngola teve acesso – "a reunião aconteceu pouco antes da sessão da Troika da Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (OEACP), promovida por Angola na sua qualidade de presidente em exercício da organização".
Na sua agenda de Quarta-feira constou ainda uma audiência com a directora da Siemmens para África, Isabel Cristina Tomás, tendo a "cooperação entre Angola e a multinacional alemã" sido o tema central da reunião.
Embora os inúmeros encontros desta Quarta-feira, o destaque do dia recai sobre o seu discurso na 78.ª Assembleia Geral das Nações Unidas.
Durante a sua intervenção, o chefe de Estado disse haver uma "mão invisível interessada na desestabilização" de África. "Cada vez ficamos mais convencidos da existência de uma mão invisível interessada na desestabilização do nosso continente, apenas preocupada com a expansão de sua esfera de influência, que sabemos não trazer as garantias necessárias para o desenvolvimento económico e social dos países africanos", disse.
Recorde-se que João Lourenço chegou a Nova Iorque no passado Sábado, onde participou na Cimeira dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, concretizada no âmbito da 78.ª Sessão da Assembleia Geral da ONU. A sua agenda foi ainda marcada por diversos encontros e diligências diplomáticas.
