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Economista defende diminuição da taxa de inflação e aumento da produção nacional

O novo Governo deverá dar prioridade, nos próximos cinco anos, à diminuição da taxa de inflação e ao incremento da produção nacional. A ideia foi defendida esta Quarta-feira pelo economista Olavo Quintas, que falava no âmbito da investidura do Presidente, que decorre esta Quinta-feira.

: Ampe Rogério/Lusa
Ampe Rogério/Lusa  

É preciso investir-se mais no domínio não petrolífero, com o propósito de aumentar a oferta de emprego e de fiscalizar a taxa de câmbio (passou de 150 em 2017 para 10 por cento no ano passado, na diferença entre o mercado formal e informal), argumentou o economista, citado pela Angop.

Em declarações à Angop, Olavo Quintas admitiu que o incremento da produção do país permitirá dar auto-suficiência à economia, com especial destaque para os bens da cesta básica e, consequentemente, ajudar os cidadãos a retomarem o seu poder de compra.

Além disso, defendeu igualmente a importância de se conceberem estratégias que permitiram inserir os jovens no mercado de trabalho.

Citado pela Angop, disse esperar-se que o Governo prossiga com as "políticas e programas" do anterior Executivo: "Para os próximos cinco anos espera-se que o Executivo dê continuidade à execução das políticas e programas que na anterior governação estavam em curso".

Além disso, referiu que é alta a dependência exterior da economia nacional, por causa da produção do país ser escassa e também pelo encargo da dívida pública externa em relação ao PIB ser também bastante expressivo, escreve a Angop.

Perante este panorama, o economista argumentou que o Governo deve dar seguimento ao estímulo da produção do país, através da fomentação da actividade empresarial privada bem como tentar encontrar utilidade no sistema tributário, no que diz respeito ao financiamento das despesas públicas de capital, adianta a Angop.

Já Vicente Costa, também economista, defende que o Governo deverá dar continuidade às estratégias económicas começadas nos últimos cinco anos. "Um bom ambiente de negócio conduzirá à presença de mais investidores, factor determinante para a contínua criação de novos postos de trabalho, redução da taxa de desemprego e a geração de rendimentos para as pessoas, as famílias e as comunidades", disse, em declarações à Angop.

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