Ver Angola

Banca e Seguros

Presidente do Caixa Angola aponta responsabilidade acrescida com entrada no mercado bolsista

O presidente da comissão executiva do Banco Caixa Geral Angola (BCGA), João Plácido Pires, disse esta Quinta-feira que a entrada do banco no mercado bolsista angolano representa “empenho e responsabilidade acrescida” aos seus accionistas.

:

"Ser um dos primeiros participantes no mercado bolsista angolano é sinal de que o Banco Geral Caixa Angola está empenhado em ser um "player" importante no sector bancário angolano e daí a adesão dos seus accionistas, nomeadamente o Grupo Caixa que é o accionista maioritário", disse o responsável.

Quando da parte do Governo e da Sonangol, accionista público angolano, surgiu o interesse em sair do capital por dispersão em bolsa, frisou, "houve imediata adesão do grupo Caixa a essa possibilidade que o BCGA tivesse parte do capital cotado em bolsa e que se tornasse uma sociedade aberta".

Em declarações no final da sessão de admissão à negociação de 25 por cento das acções do BCGA, detidas pelo Estado por via da Sonangol, no mercado de bolsa, João Plácido Pires referiu que o acto se traduz em responsabilidades acrescidas da unidade bancária.

"E isso dá-nos também responsabilidades acrescidas, porque temos os deveres que qualquer bolsista no mundo tem, e é mais trabalho para os responsáveis do banco e mais responsabilidade", notou.

"Mas, estamos aqui para isso e vemos com muito optimismo a possibilidade de por dentro irmos acompanhado o desenvolvimento do mercado bolsista angolano", concluiu o presidente da comissão executiva do BCGA.

A sessão de admissão à negociação das acções do BCGA, via Bolsa de Dívida e Valores de Angola (Bodiva), representa, segundo as autoridades, o culminar da oferta pública de venda da participação do Estado no âmbito do Programa de Privatizações (ProPriv).

A oferta pública inicial compreende 5.000.000 de acções representativas de 25 por cento do capital social do BCGA detidas pela petrolífera Sonangol.

O lote de 25 por cento do capital destina-se a três grupos de investidores: 15 por cento do capital destina-se aos actuais accionistas angolanos, 2 por cento a colaboradores e membros dos órgãos sociais e 8 por cento ao público em geral.

O Estado português, através da Caixa Geral de Depósitos, é o maior accionista do Caixa Angola, sendo o restante capital distribuído pelos empresários angolanos António Mosquito e Jaime Freitas (12 por cento cada um), Sonangol EP (24 por cento) e Sonangol Holding.

Relacionado

Permita anúncios no nosso site

×

Parece que está a utilizar um bloqueador de anúncios
Utilizamos a publicidade para podermos oferecer-lhe notícias diariamente.