A afirmação é do coordenador nacional da Comissão Multissectorial de Prevenção e Combate à covid-19, Francisco Furtado, no acto de actualização das medidas para controlo da pandemia.
"De um modo geral, assistimos ao relaxamento por parte das populações, o que leva a que um número significativo de cidadãos não estejam a usar máscaras faciais e não estejam a cumprir com as medidas de higienização frequentes", referiu o responsável, em comunicado a que o VerAngola teve acesso.
Francisco Furtado, que é ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, disse ainda que o abrandamento das medidas punitivas por parte das forças dos órgãos de defesa e segurança também influenciou a situação epidemiológica que o país vive.
O ministro de Estado considerou preocupante o aumento significativo de casos positivos durante o mês de Setembro, com uma taxa de crescimento de 13 por cento.
A taxa de transmissão tende a crescer, segundo Francisco Furtado, particularmente nas províncias de Luanda, Huambo, Huíla e Benguela, assim como a taxa de mortalidade, que também sobe em outras províncias do país.
Sobre o processo de vacinação, disse que prossegue em todo país, com maior esforço e maior promoção, visando alcançar a imunidade de grupo até ao final do ano.
"Face a todo esse conjunto de situações, a Comissão Multissectorial levou à consideração do Executivo a aprovação de medidas preventivas de controlo da propagação da doença, que começam a vigorar", explicou.