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Fundo Monetário diz que país tem de vigiar a dívida pública e prosseguir com as reformas

O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou esta Quarta-feira que Angola tem de "vigiar constantemente" a gestão da dívida pública, manter a implementação de reformas estruturais e combater a corrupção.

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"Prosseguir com as reformas estruturais é fundamental para diversificar a economia e estabelecer as bases para o crescimento económico liderado pelo setor privado. O Governo terá de se manter firme na melhoria do ambiente de negócios, no reforço da governação e na luta contra a corrupção", disse a subdircetora-geral do FMI, Antoinette Sayeh, no comunicado que dá conta da aprovação da terceira fase do programa de assistência financeira.

"As autoridades garantiram acordos de reestruturação da dívida com diversos grandes credores para reduzir os riscos relacionados com a sustentabilidade da dívida", acrescentou a responsável do FMI, alertando que "a vigilância contínua da gestão da dívida pública é fundamental para mitigar tais riscos no contexto de uma volatilidade acrescida dos preços do petróleo".

O FMI aprovou esta Quarta-feira o pedido de Angola para o aumento da assistência financeira, desembolsando de imediato mil milhões de dólares e elevando o total do programa para quase 4,5 mil milhões de dólares.

"A decisão do conselho de administração permite um desembolso imediato de mil milhões de dólares para Angola e um aumento de cerca de 765 milhões de dólares até ao fim do programa", para quase 4,5 mil milhões de dólares, anunciou o FMI em comunicado hoje à noite.

A nota acrescentou que “a economia de Angola foi duramente atingida por um choque multifacetado com origem na pandemia de covid-19 e no declínio dos preços do petróleo".

No comunicado, o FMI aborda ainda o sistema financeiro angolano, defendendo mais avanços na liberalização cambial: "Os esforços devem continuar no sentido de eliminar as limitações a uma taxa de câmbio de equilíbrio de mercado".

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