Segundo um comunicado da Embaixada norte-americana em Angola, durante a implementação do projecto mais de duas mil pessoas foram diagnosticadas como estando infectadas vírus da imunodeficiência humana, ou VIH, das quais 80 por cento iniciaram de imediato o tratamento anti-retroviral.
O projecto, que decorreu nos últimos quatro anos, resultou de uma parceria entre o Governo dos Estados Unidos, através da sua Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID), e o Governo envolveu organizações da sociedade civil e grupos comunitários que prestaram serviços de prevenção, testes e cuidados relacionados com o VIH.
Na cerimónia de encerramento, presidida por Maria Lúcia Furtado, directora do Instituto Nacional de Luta contra a SIDA, e pela embaixadora norte-americana em Angola, Nina Maria Fite, foram destacados os resultados do projecto na “melhoria dos serviços relacionados com o VIH para populações-chave, ou seja, homens que fazem sexo com homens e mulheres trabalhadoras do sexo".
O Governo dos Estados Unidos, salienta o mesmo comunicado, continuará a apoiar a luta contra o VIH/SIDA em Angola, estando prevista a atribuição de 10 milhões de dólares no próximo ano.