Santos Silva que falou aos jornalistas, em Luanda, antes do encontro com o ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, afirmou que as relações actuais entre os dois países são “excelentes” e que ambos alinham as suas posições no plano diplomático mundial, destacando as próximas cimeiras
“Concertaremos posições, trocaremos opiniões sobre a participação de Portugal e de Angola na próxima Assembleia-Geral das Nações Unidas que começará o seu segmento de alto nível na próxima Segunda-feira”, afirmou, destacando que esta conciliação é “muito útil” para enquadrar a participação portuguesa nesta e noutras cimeiras, como a do clima e a dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.
Salientou, aliás, o apoio dado por Angola para a eleição de António Guterres como secretário-geral da ONU, realçando que “a concertação político-diplomática é um dos eixos fundamentais da CPLP” e, no que diz respeito, a Portugal e Angola “o que se tem verificado é um alinhamento quase total”.
Portugal vai estar representado na Assembleia da ONU com uma delegação de alto nível, liderada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e que inclui ainda o próprio Augusto Santos Silva, o ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, e a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino.
Durante a sua visita de dois dias a Angola, no âmbito da Bienal de Luanda-Fórum Pan-Africano para a Cultura de Paz, Santos Silva encontrou-se ainda com o novo ministro da Agricultura, António Assis, para fazer o ponto de situação de alguns projetos comunitários geridos ou cogeridos por Portugal como o FRESAN, que visa o Fortalecimento de Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional e RETFOP, destinado à Revitalização do Ensino Técnico e da Formação Profissional de Angola.