"Nesse domínio militar, temos de apoiar naquilo que for necessário, para a própria estruturação, formação dos quadros militares", disse João António Santana aos jornalistas, no final de uma visita às instalações do Estado-Maior do Exército de São Tomé.
O general foi recebido pelo ministro são-tomense da Defesa e Ordem Interna, Óscar Sousa, e participa esta Sexta-feira no ato de juramento de bandeira de mais de 370 soldados, a principal iniciativa que assinala o Dia das Forças Armadas.
A cerimónia será presidida pelo Presidente são-tomense, Evaristo Carvalho, igualmente Comandante Supremo das Forças Armadas do país.
"Nós nunca esquecemos e não esqueceremos que este povo [são-tomense] é um povo irmão de Angola, que há de estar sempre aqui, próximo de São Tomé e Príncipe", sublinhou o general João António Santana.
O responsável militar lembrou que "os problemas de São Tomé são do povo angolano e os do povo angolano são os de São Tomé".
Já o ministro Óscar Sousa destacou a importância da cooperação militar com Angola, tendo assegurado que "as perspectivas para o futuro vão ser extremamente interessantes".
O programa de visita do general inclui também uma visita à ex-empresa Agostinho Neto, situada 12 quilómetros a norte de São Tomé.
Tratava-se de uma unidade de produção de cacau à qual foi dado o nome do primeiro Presidente de Angola.