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Saúde

Governo admite escassez de vacinas que protegem crianças contra a tuberculose

Angola regista uma escassez da vacina BCG, administrada aos recém-nascidos para protegê-los contra a tuberculose, assumiu o secretário de Estado da Saúde Pública, José Cunha, um problema que pode ser superado “ainda na próxima semana".

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De acordo com o governante, entrevistado pela rádio pública, a carência da BCG constitui um problema, "mas não por muito tempo", garantindo estarem a ser envidados esforços para resolver o problema.

"Há, de facto, uma falta da vacina do BCG e, como se sabe, essa vacina é extremamente importante, porque é ela que protege a criança contra a tuberculose logo à nascença, ou seja, é administrada logo ao recém-nascido", afirmou.

José Cunha adiantou ainda que os "esforços" dos ministérios da Saúde e das Finanças vão permitir obter vacinas "o mais rápido possível". "Há esforços na relação entre esses dois ministérios e acreditamos que, até à próxima semana, provavelmente as coisas se resolvam", indicou.

O secretário de Estado da Saúde Pública admitiu ainda que, caso o Ministério das Finanças não disponibilize atempadamente o montante para aquisição da vacina BCG, o "fornecedor poderá dar as vacinas a crédito". "O fornecedor, como é internacional, também está já habituado às nossas solicitações", concluiu.

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