Citada pela imprensa local, a administradora para a área Social do distrito, Lídia Gomes, referiu que, na madrugada de Segunda-feira, mais de 30 mulheres foram detidas na sequência de várias reclamações apresentadas pelos moradores.
Segundo a responsável, as detenções, um trabalho conjunto entre a administração do Hoji-ya-Henda e a polícia local, têm um propósito “pedagógico no sentido de inibir a prostituição” naquela localidade, afecta a um dos municípios mais populosos da capital angolana.
“Vai ser um trabalho pedagógico, precisamos de sensibilizar as senhoras porque nós temos ali várias faixas etárias. O que mais me surpreendeu é que temos senhoras com mais de 40 anos, estão devidamente identificadas e cadastradas”, disse.
Lídia Gomes referiu igualmente que no quadro da sensibilização também constam cursos profissionais a serem oferecidos às mulheres que ganham a vida a prostituírem-se.
“Vamos oferecer uma formação, cada uma delas vai escolher um curso de preferência e, a partir de segunda-feira, a formação terá início num centro de formação, daqui do distrito, no sentido de as preparar para o mercado de trabalho”, assegurou.
A administradora para a área Social do Hoji-ya-Henda referiu também que o programa “será contínuo para que o mesmo tenha os resultados desejados”.
“Hoje, estamos aqui com mais de 30 senhoras e julgamos que se pararmos por aqui a mesma não poderá surtir o efeito desejado, então o programa será feito todas as sextas-feiras (…)”, concluiu.