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Fundo Soberano de Angola supera críticas e atinge reconhecimento internacional

O Fundo Soberano de Angola (FSDEA), anunciado em 2012, provou a sua integridade e ganhou credibilidade a nível internacional, mesmo com algumas críticas que dificultaram o seu trabalho. Actualmente é membro membro de pleno direito do Fórum Internacional dos Fundos de Riqueza Soberana e aderiu aos padrões e conduta estabelecidos pelos Princípios de Santiago.

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Em 2015, sob a orientação do Governo, o FSDEA adoptou as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) nos seus relatórios financeiros, um processo que foi concluído em 2016. Esta transição tornou as demonstrações financeiras da instituição mais acessíveis, detalhadas e comparáveis aos analistas, pesquisadores internacionais e outras partes interessadas. Este passo colocou o Fundo numa posição muito mais favorável para o futuro, em termos de transparência, integridade e governança.

No segundo trimestre de 2017, o Fundo manteve, pelo segundo ano consecutivo, uma classificação elevada de oito em dez no Índice de Transparência do Instituto de Fundos Soberanos (SWFI), conhecido por Índice de Transparência Linaburg-Maduell, solidificando a sua posição no grupo de fundos soberanos com melhor gestão internacional.

“A avaliação positiva do FSDEA pela SWFI é um testemunho do seu compromisso na adopção dos mais altos padrões de relatórios financeiros a nível mundial”, afirmou Hugo Gonçalves, membro do conselho de administração do FSDEA, em comunciado remetido ao VeAngola.

Apesar de terem sido feitos progressos significativos na obtenção de reconhecimento internacional, a reputação do Fundo depende, em última análise, do seu desempenho. Em 2016, registou o seu primeiro ano de lucro líquido positivo de 44 milhões de dólares, um aumento rápido do resultado negativo de menos 134 milhões de dólares em 2015. O desempenho do Fundo em 2016 incluiu uma margem bruta de 109 milhões de dólares em comparação com os menos 40 milhões de dólares em 2015 e os 22 milhões de dólares da sua carteira de investimentos líquidos, valor líquido de todas as taxas e comissões.

O FSDEA registou ainda um desenvolvimento positivo na gestão de activos, apesar das incertezas do mercado, um ambiente macroeconómico complexo, deflação no valor da moeda angolana, preços voláteis do petróleo e a alocação estratégica de activos do Fundo limitada a apenas 15 por cento. Juntamente com o gestor de activos da organização, o FSDEA mudou a sua alocação em 2017 para incluir uma maior percentagem de activos e uma redução nos rendimentos fixos, o que já se começou a traduzir em melhorias.

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