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Importação de bens atinge mais de um milhão e meio de toneladas nos primeiros três meses de 2017

Angola importou 1.516.748,79 toneladas de carga de bens diversos durante o primeiro trimestre de 2017, representando uma redução de 82 mil e 100,28 toneladas em relação ao mesmo período de 2016, de acordo com os dados do Conselho Nacional de Carregadores (CNC), a que a Angop teve acesso.

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A quebra na carga importada foi de menos 5,13 por cento, e o clínquer voltou a ser o bem mais importado, 161.317,3 toneladas, o que representa 10,6 por cento do total, menos 126.384,77 comparativamente ao período homólogo de 2016, registando uma queda na importação do produto de 43,93 por cento.

Neste período, o volume total de carga contemplou produtos como o arroz, com 10,2 por cento, açúcar de cana (7,4 por cento), a farinha de trigo (7,3 por cento) e de cereais (4,1 por cento).

O documento trimestral destaca o porto de Luanda que recebeu 77,8 por cento da carga total importada, com registo em baixa de 6,53 por cento comparativamente ao período anterior. Em queda estiveram também os portos de Cabinda (23,59 por cento) e Lobito 6,93 (por cento).

Durante os primeiros três meses do ano o importador de destaque foi a Nova Cimangola, que importou 132.824,27 toneladas de clínquer (8,76 por cento), menos 70.616,33 toneladas face ao primeiro trimestre de 2016, registando uma quebra de 34,71 por cento. A Biocom (5,16 por cento) e a Cimenfort Industrial (3,9 por cento) são as empresas que ficaram na segunda e terceira posições, respectivamente.

Os países como Tailândia (13,3 por cento), Portugal (13 por cento) e Brasil (12,2 por cento) constituíram os principais mercados de exportações marítimas para Angola, durante o primeiro trimestre de 2017/2016, tendo a China ocupado a quarta posição.

A Ásia continua a liderar a lista das zonas de importação, por influência da China e a Coreia do Sul, com 39,5 por cento do volume global das importações, tendo exportado para Angola menos 68.297,41 toneladas em relação ao mesmo período de 2016.

No segmento da exportação, o Porto do Namibe liderou com 73,15 por cento da carga, seguido pelos portos do Soyo (12,8 por cento) e Luanda (10,16 por cento). O granito e outras pedras de cantaria, com representatividade de 52,9 por cento, a madeira em bruto (8,11 por cento) e a farinha de peixe (5,47 por cento) foram os principais produtos exportados durante o período em análise.

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