A informação foi prestada Terça-feira à Angop pelo director do estabelecimento, Mário Francisco. O gestor referiu que o projecto está inserido no programa “Novo rumo e novas oportunidades”, que está a ser executado numa área de oito hectares.
Mário Francisco sublinhou que a produção tem sido uma garantia para os reclusos, que para além de contribuir na dieta alimentar, ajuda igualmente as cadeias existentes e a população circunvizinha.
“São produtos destinados a garantir a segurança alimentar interna e os excedentes são comercializados para a manutenção do ciclo de produção”, disse o responsável do estabelecimento.
Mário Francisco informou que, actualmente, 150 reclusos com comportamento aceitável estão incorporados na agricultura, precisamente na produção de tomate, cebola, repolho, alface, beringelas, milho, feijão, amendoim, batata-doce e rena entre outras hortícolas.
O gestor do estabelecimento prisional salientou que a região dispõe de terras férteis para a prática agrícola e recursos hídricos provenientes do rio Cunene, que por si só constitui uma grande valia para a produção agrícola.