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Recenseadores angolanos aguardam há dois anos por pagamentos

Técnicos que participaram no Censo Geral da População e Habitação de Angola, realizado em Maio de 2014, ainda aguardam o pagamento dos serviços prestados, valor que ascende a mais de 40 mil dólares.

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O montante da dívida foi reconhecido por Paulo Fonseca, coordenador técnico do gabinete central do Censo, do Instituto Nacional de Estatística (INE), na apresentação dos resultados definitivos do recenseamento na província de Luanda, que contava à data de 16 de Maio de 2014 com mais de 6,9 milhões de habitantes.

"As dívidas não estão pagas para o pessoal que esteve envolvido na operação de campo, refiro-me às equipas técnicas executivas do Censo que apoiaram o recenseamento. Devido à crise que entretanto aconteceu não conseguimos dar uma solução atempada, mas é uma divida que não passa de mais de sete milhões de kwanzas [42 mil dólares]", disse o responsável, questionado pelos jornalistas, em Luanda.

O recenseamento da população, que passou a estar estimada, a dados de Maio de 2014, em 25,7 milhões de pessoas, custou cerca de 200 milhões de dólares, segundo as estimativas do INE, que teve de recrutar para o efeito mais de 100.000 recenseadores e 70.000 agentes de campo.

Sobre o pagamento da dívida, que tem vindo a ser reclamado publicamente por estes colaboradores do censo, Paulo Fonseca não se compromete com prazos, mas afirma que está a ser dado o "devido tratamento" e que a resposta terá "celeridade".

Cada recenseador do censo angolano deveria receber cerca de 40.000 kwanzas, segundo o orçamento definido para a operação. Carros, helicópteros, barcos, aviões, bicicletas e até bicicletas foram utilizados pelos recenseadores, entre 16 e 31 de Maio de 2014, para fazer o primeiro recenseamento da população no nosso país desde a independência.

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