O indicador de clima económico do INE que analisa as expectativas dos empresários sobre a evolução da economia no curto prazo, citado pelo Expansão, revela que o pessimismo dos gestores caiu para 34 pontos negativos no II trimestre de 2016, o valor mais baixo desde que o indicador começou a ser calculado no III trimestre de 2008.
O pessimismo dos gestores e empresários sobre as perspectivas de evolução da economia angolana atingiu no segundo trimestre de 2016 o nível mais alto em quase oito anos, desde que há registos, revela o inquérito de conjuntura do INE relativa ao período de Abril a Junho.
O indicador de clima económico (ICE), que avalia as expectativas dos empresários sobre a evolução da economia no curto prazo, caiu quatro pontos de 29 pontos negativos no primeiro trimestre de 2016 para 34 pontos negativos no II trimestre, o valor mais baixo desde que o indicador começou a ser calculado no III trimestre de 2008. O ICE está a cair desde o I trimestre de 2015 quando se fixou nos 19 pontos.
Os menos 34 pontos correspondem ao saldo das respostas extremas, diferença entre as avaliações positivas e negativas dos empresários sobre as perspectivas de evolução da economia angolana. Ou seja, a percentagem de empresários que tem perspectivas negativas sobre a evolução da economia, no curto prazo, excede em 34 pontos percentuais, a percentagem dos que têm perspectivas positivas.
Procura insuficiente, dificuldades financeiras e falta de matérias-primas, estão entre as principais limitações à actividade apresentadas pelos empresários e gestores.