A informação consta de um relatório do Ministério da Geologia e Minas de Angola, ao qual a Lusa teve acesso esta terça-feira, sobre o subsector de rochas ornamentais, que garantiu uma produção de 2.027,69 metros cúbicos (m3) em Julho.
"Em relação à meta anual, a produção de rochas ornamentais alcançou somente 34,42 por cento [até Julho], devido à baixa procura no mercado interno e externo. A título de exemplo, a Coreangol dispõe de um grande stock, pelo que não tem necessidade de produzir mais", refere o mesmo documento.
A crise da quebra da cotação internacional do barril de crude levou Angola a rever, e até suspender alguns projectos e obras públicas, nomeadamente de construção civil, o mesmo acontecendo no sector privado, actividades que recorrem a este tipo de matéria-prima.
As vendas de rochas ornamentais produzidas em território nacional ascenderam a pouco mais de um milhão de dólares, ainda assim um aumento de receitas para as empresas, face ao mesmo mês de 2014, de 10,37 por cento.
Ainda em Julho, e segundo o mesmo relatório do Ministério da Geologia e Minas, Angola exportou 3.502,61 m3 de rochas ornamentais, um aumento de volume de 57,58 por cento em termos homólogos, justificado com a acumulação das vendas ao exterior por várias empresas nacionais.
"Em relação à meta anual, a exportação de rochas ornamentais alcançou somente 37,53 por cento [até Julho], devido à baixa procura no mercado externo e às taxas não competitivas aplicadas nas despesas portuárias", reconhece o documento.
Embora sem quantificar, o relatório refere que a China foi o principal país de destino das exportações angolanas de mármores e granitos em Julho.