Em declarações à margem da 17.ª Cimeira de Negócios EUA-Africa, que decorre até Quarta-feira em Luanda, Conor Coleman afirmou que as equipas estão a "trabalhar incansavelmente" para que este projecto seja concretizado, com discussões praticamente diárias com as autoridades angolanas e o consórcio LAR (Lobito Atlantic Railway), que tem a concessão.
Adiantou que eventuais mudanças na DFC não terão impacto no desenvolvimento deste projecto e que a administração norte-americana, sob a presidência de Donald Trump, continua muito comprometida com o Corredor do Lobito.
A Development Finance Corporation (DFC) é uma instituição norte-americana que deverá financiar o Corredor do Lobito com cerca de 553 milhões de dólares para modernização da ferrovia que é a base do projecto.
Esta infra-estrutura estratégica atravessa Angola desde o porto do Lobito (litoral oeste) até à fronteira com a República Democrática do Congo (RDCongo) ligando também à Zâmbia, através de uma linha ferroviária e outras facilidades logísticas.
Além do corredor, a DFC tem em curso uma assistência técnica à Pensana para estudos de viabilidade sobre a expansão da mina de terras raras de Longonjo, em Angola, e mantém conversações sobre outros projectos designadamente com o Grupo Carrinho, ligado à agro-indústria.