No âmbito do documento ora rubricado – cujos signatários foram os presidentes do Conselho de Administração (PCA) da FSE e do Grupo ACAAL Angola, Roberto de Almeida e Jorge Amaral, respectivamente –, vai-se proceder à demolição das actuais infra-estruturas, no sentido de originar um outro projecto, numa empreitada que terá duração de aproximadamente 36 meses.
Contudo, segundo a Angop, a referida demolição vai estar sujeita à aquisição de todos os documentos, num procedimento que poderá demorar meio ano.
A futura estrutura do hotel – adquirido pela fundação no ano de 2017 – vai ter 175 quartos: 160 suites, 10 suites master e cinco presidencial.
O projecto, segundo a Angop, prevê ainda um centro de convenções com capacidade para aproximadamente 500 pessoas, assim como uma área para spa, piscinas, restaurante panorâmico, galeria comercial, discoteca e ainda um parque de estacionamento.
Relativamente à criação de novos empregos, o PCA da fundação referiu que a iniciativa possibilitará gerar entre 600 a 700 novos empregos.
Citado pela Angop, o responsável avançou ainda que os trabalhos arrancarão assim que tiverem as devidas licenças. "Devemos ainda adquirir as devidas licenças, autorizações das entidades competentes, como o Governo de Luanda e outras, assim que as tivermos vamos começar com os trabalhos", indicou, citado pela Angop.
Já Jorge Amaral informou que as estruturas do Panorama se encontram completamente destruídas devido à acção do mar, bem como por estar abandonado há vários anos. Contudo, citado pela Angop, admitiu que o futuro hotel irá relançar uma zona excepcional de Luanda, bem como revigorar o turismo.