Na ocasião, João Lourenço destacou "o facto de ser mais uma senhora a somar aos muitos casos de mulheres que ocupam importantes cargos no aparelho do Estado", segundo refere um comunicado do CIPRA, a que o VerAngolo teve acesso.
O chefe de Estado considerou tratar.se de um "sinal de que, até aqui, as mulheres têm desempenhado com zelo e dedicação as funções que têm sido confiadas".
Assim, reiterou a contínua aposta nas mulheres: "Portanto, do nosso lado, vamos continuar a apostar em vós na certeza de que só assim saberemos construir um grande país. Homens e mulheres, lado a lado, sem discriminação, praticamente para todas as funções, podemos confiar quer a uns, quer a outros", afirmou o Presidente, citado na nota.
Já a juíza conselheira deixou a promessa de "dedicação e empenho" no cargo de coadjuvante do presidente do TS, para "melhorar a organização e funcionamento dos tribunais e restaurar a confiança dos cidadãos na actividade jurisdicional".
A responsável aproveitou para agradecer aos colegas "pelo voto para a sua eleição": "Agradecer o voto de confiança que eles depositaram em mim e pedir para que estejamos unidos no cumprimento da nossa função essencial que é administrar a justiça em nome do povo e nos termos da Constituição e da Lei", disse, citada na nota.
Recorde-se que o Presidente da República nomeou Efigénia Lima Clemente depois da "homologação dos resultados do processo de eleição dos candidatos ao cargo, realizado pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial".
A juíza conselheira foi a mais votada entre os três candidatos: teve oito votos enquanto Daniel Modesto Geraldes e Maria Teresa Marçal André Baptista Borges obtiveram seis votos e um voto, respectivamente.