Segundo um comunicado remetido ao VerAngola, o acordo – que resulta da ronda de licitação offshore limitada 2021/2022 – "representa um avanço significativo para as actividades de exploração na Bacia do Baixo Congo".
O bloco, a ser operado pela Azule Energy (participação de 50 por cento), "ocupa uma área de aproximadamente 4500 quilómetros quadrados nas águas profundas da bacia". Está localizado "a 170 quilómetros da costa e possui um total de 12 descobertas, além de potencial de exploração remanescente numa área com infra-estrutura existente do Bloco 31 PSVM", acrescenta a nota.
O contrato, adianta o comunicado, abrange a perfuração de um poço de pesquisa "durante o período inicial de exploração", com duração de cinco anos.
A Azule Energy considera que o acordo ora assinado simboliza "um marco importante", visto que o bloco 31/21 "é o primeiro bloco de exploração no qual a empresa se envolve desde o estabelecimento da Joint Venture entre a BP e a ENI", em Agosto do ano passado.
Adriano Mongini, CEO da Azule Energy, citado no comunicado, considerou que a assinatura do contrato "expande a posição" da empresa. "A assinatura do PSA para o bloco 31/21 expande a posição da Azule, neste bem conhecido e comprovado sistema petrolífero, onde já obtivemos um grande sucesso na exploração e descobrimos grandes acumulações de petróleo em blocos adjacentes", referiu Adriano Mongini.
"Nos orgulhamos bastante em reforçar a nossa posição como parceira estratégica de Angola e como a maior produtora independente de petróleo e gás", acrescentou.
Segundo a nota, o referido contrato assume-se como "um desenvolvimento positivo para o sector energético em Angola", demonstrando "o compromisso da ANPG e da Azule Energy em avançar com actividades de exploração na região".
Refira-se que, ainda nesta Quarta-feira, a ANPG também rubricou um contrato de partilha de produção para o bloco 16/21 com a TotalEnergies.