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Assinatura de contratos entre ANPG e petrolíferas traz novos ‘players’ para o sector petrolífero

Dois contratos que visam a outorga directa de blocos petrolíferos da Bacia Terrestre do Kwanza foram rubricados, esta Quinta-feira, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e empresas petrolíferas, numa acção que assinala a introdução de novos ‘players’ no mercado do país.

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Os documentos ora assinados fazem parte de um universo de quatro contratos previstos de outorga directa para blocos petrolíferos da referida bacia, estando em causa os seguintes blocos: KON 2, KON 11, KON 12 e KON 16. Segundo a Angop, os documentos rubricados esta Quinta-feira dizem respeito aos blocos KON 2 e KON 11, enquanto os restantes dois contratos – referentes aos blocos KON 12 e KON 16 – serão assinados nesta Sexta-feira (26 de Maio).

Assim, com a rubrica do contrato para o bloco KON 2, chegam pela primeira vez ao mercado as multinacionais americanas Intank Group, a Brite's Oil and Gas, assim como a canadense MTI Energy e outras empresas nacionais, escreve a Angop.

Enquanto o KON 11 – em que a petrolífera estatal Sonangol é a operadora – conta com as empresas Brite's e Atlas Group, a Simples Oil and Gas e a Omega Risk Solutions.

As empresas supracitadas têm, igualmente, envolvimento nos blocos cujo contratos só serão rubricados na Sexta-feira: o consórcio do bloco KON 12 será composto pela Sonangol, MTI Energy, Atlas Group e a Omega Risk e Solution, ao passo que o KON 16 contará com as empresas Atlas Group, Intank Group, MTI Energy e Brite's, escreve a Angop.

Paulino Jerónimo, presidente do Conselho de Administração da ANPG, não precisou o potencial dos blocos, considerando somente de "bom".

Além disso, citado pela Angop, explicou que há possibilidades de os blocos entrarem já em produção, dado que existem blocos que foram deixados por causa da carência de infra-estruturas e não por produção até à exaustão. Isto porque, é de recordar, que alguns destes blocos em tempos já produziram, pelas mãos da petrolífera Fina, contudo entre 1997 e 1998 foram deixados por causa de danos nas infra-estruturas.

Acrescentou ainda que está já em curso o processo que conduzirá a um novo concurso de licitações petrolíferas ainda este ano, cujo arranque está previsto para 1 de Setembro.

De referir que a concessão dos blocos onshore está inserida na estratégia da ANPG em mitigar a diminuição da produção (presentemente em 1,1 milhões de barris diários). Segundo a Angop, essa estratégia, que viu 'luz verde' em 2019, tem previsto licenciar 55 novas concessões, cuja metade já foi concedida.

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