Relativamente ao complemento do 13.º mês, a mesma fonte referiu que o seu pagamento vai decorrer faseadamente, em quatro prestações entre Agosto e Novembro, tendo explicado que o fazem dessa maneira para aliviar "o esforço de tesouraria".
"Fazemo-lo dessa forma para aligeirarmos o esforço de tesouraria e estamos a seguir a estratégia que já havíamos abraçado há alguns anos", referiu, em declarações à Angop.
Na ocasião, mencionou igualmente a circulação, há dias, de uma nota do Tesouro direccionada para os gestores públicos acerca das "restrições" na entrega de quotas financeiras às unidades orçamentais no presente trimestre, escreve a Angop. "Essa abordagem insere-se na estratégia de focarmos o nosso esforço na homologação de ordens de saque já geradas e pendentes de pagamento para, assim, conferirmos maior desafogo e liquidez às empresas que fornecem bens e prestam serviços ao Estado", indicou a mesma fonte, explicando o trabalho a ser concretizado pelo Tesouro nos meses que se avizinham.
Além disso, segundo a Angop, deixou também a recomendação aos administradores públicos no sentido de concretizarem uma gestão "parcimoniosa" dos meios, bem como recomendou a restrição, desde que possível, de gastos em viagens e bens que não sejam fundamentais para cada unidade orçamental funcionar.