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Trinta empresas nacionais assinalam presença no 1.º Fórum Económico entre Angola e RDC

Angola e República Democrática do Congo (RDC) abriram, em Kinshasa (na RDC), o primeiro Fórum Económico entre ambos os países, onde 30 empresas nacionais assinalam presença, com foco em levar até ao mercado da RDC produtos com selo 'Feito em Angola'.

: Facebook da Zona Económica Especial Luanda-Bengo
Facebook da Zona Económica Especial Luanda-Bengo  

Entre os participantes consta a Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, que assinala presença no evento com empresas e produtos instalados e produzidos neste espaço.

Citado num comunicado da ZEE Luanda-Bengo, a que o VerAngola teve acesso, o presidente do Conselho de Administração da ZEE, Manuel Pedro, referiu que a ZEE "vem com a perspectiva de efectuar um estudo de mercado, apresentar o potencial da ZEE e abrir portas ao empresariado nacional, e perspectiva que a ZEE seja futuramente uma plataforma logística, capaz de absorver os produtos nacionais do campo, sendo o principal veículo de exportação de produtos agrícolas na RDC".

O certame tem como lema "Parcerias Económicas Rumo a Um Crescimento Mútuo", tendo sido promovido "pelos presidentes dos dois países, nomeadamente João Lourenço e Félix Tshisekedi Tshilombo", segundo refere o comunicado, que acrescenta que "o principal objectivo do fórum é dinamizar as trocas comerciais entre os países, com maior realce na mobilização das empresas que apostam na produção nacional".

O vice-primeiro ministro e ministro da Economia Nacional da RDC, Vital Kamerche Lwa Kanyiginyi Nkingi, e o ministro da Economia e Planeamento angolano, Mário Caetano João, foram os responsáveis pela abertura do certame, segundo a nota.

Na ocasião, Mário Caetano João – em entrevista à Televisão Pública de Angola (TPA), citada pelo comunicado da ZEE – salientou a "intenção de facilitação de processos cujo objectivo seja que os dois países entrem numa zona de comércio bilateral, onde os ganhos sejam recíprocos para os dois mercados".

Além disso, o titular da pasta da Economia e Planeamento também sublinhou que o certame só está a ser possível "pela abertura, aproximação e grande interesse" dos presidentes de ambos os países.

O ministro da Economia e Planeamento, "também chefe da missão, fez-se acompanhar, nesta visita ao local de exposição dos gestores do Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), Banco de Desenvolvimento Angolano (BDA), Porto de Luanda e Zona Económica Especial (ZEE), esta que contou com a representação de algumas empresas angolanas, instaladas no seu espaço designadamente Probeauty; Gulkis; Palmentar e Candy Factory; Yoni Bem e Hengye Electronics", lê-se no comunicado.

 

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