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Soyo vai ter fábrica de processamento de tomate. Projecto criará mais de 300 empregos

Foi lançada, esta Quarta-feira, a primeira pedra para a construção de uma fábrica de processamento de tomate no Soyo, na província do Zaire. Prevê-se que a unidade, que deverá iniciar actividade no horizonte temporal de dois anos, gere mais de 300 empregos.

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A futura fábrica – a primeira de concentrado de tomate a ser erguida naquela área – está avaliada em 596 milhões de kwanzas e será capaz de processar 600 toneladas de tomate mensalmente, escreve a Angop.

De iniciativa privada, o empreendimento será instalado num espaço de 20 hectares, na localidade de Lumueno, e estima-se que gere 350 empregos.

Acerca da matéria-prima, Domingos Nvita Guerra, promotor do projecto, fez saber que o seu abastecimento à unidade fabril se encontra assegurado. Citado pela Angop, esclareceu que se poderá contar com as zonas de produção de Lumueno, Lukata e Quêlo, onde se estima apanhar cerca de 300 toneladas de tomate mensalmente.

Também referiu que a par dessas três zonas, concertaram contratos com 40 cooperativas. "Para além dessas localidades, firmamos contrato com 40 cooperativas de camponeses a nível do Zaire e de outras províncias do nosso país", disse, citado pela Angop.

Já Pedro Aguiar dos Santos, director municipal da Agricultura, Pecuária e Pescas no Soyo, também citado pela Angop, classificou o empreendimento como numa vantagem para os agricultores da região no escoamento do excedente: "Grandes quantidades de tomate acabam por se estragar todos os anos no Soyo por falta de escoamento", indicou, acrescentando que naquele município se produzem mensalmente cerca de cinco toneladas de tomate.

De referir que o lançamento da primeira pedra contou com a orientação do presidente da Liga dos Empresários de Angola, Hirondino Garcia.

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