De acordo com o presidente do Conselho de Administração (PCA) da Sonangol, Sebastião Martins, o projecto vai ajudar às receitas da petrolífera, bem como possibilitará o desenvolvimento de outros projectos, como é o caso dos fertilizantes, permitindo que a agricultura possa beneficiar do gás natural.
"É um aumento de receitas para a Sonangol e, por outro lado, permite que outros desenvolvimentos de projectos como o de fertilizantes, por exemplo, onde nós também estamos envolvidos, possam começar a ganhar corpo e que vão permitir que a diversificação da economia, nesse caso da própria agricultura, possa beneficiar de um produto importantíssimo que é o gás natural", disse o responsável, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
Fazem parte do novo consórcio de gás as empresas ENI, CABGOC, Sonangol, BP e Total Energies. Através deste projecto, o país será capaz de produzir cerca de quatro mil milhões de metros cúbicos de gás natural por ano, segundo refere a RNA.
Recorde-se que no mês passado foi anunciado o fecho das negociações para o arranque deste novo consórcio e que a exploração de gás nos campos de Quiluma e Maboqueiro começará em 2026.
De acordo com a RNA, os contratos de desenvolvimento para estes campos, orçados em cerca de mil milhões de dólares, foram rubricados na Quarta-feira, 11 de Agosto.