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Petro de Luanda protesta jogo do título conquistado pelo Sagrada Esperança

O Petro de Luanda anunciou esta Segunda-feira que vai contestar o jogo que conferiu o título ao Sagrada Esperança, pelo facto de os novos campeões nacionais de futebol terem abandonado o terreno por mais de 20 minutos.

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Em conferência de imprensa, o presidente do Petro de Luanda, Tomás Faria, disse que a sua equipa decidiu concluir o jogo, sob protesto, para não cometer o mesmo erro que a equipa adversária.

Referiu que, esta Terça-feira, o clube vai formalizar o protesto, por escrito, junto da Federação Angolana de Futebol, exigindo derrota ao Sagrada Esperança pelo abandono do campo e consequente paralisação do jogo por mais de 20 minutos.

Para sustentar o protesto, os vice-campeões recorrem ao ponto 1 do artigo 55.° do regulamento da FAF, que recomenda que "o clube cuja equipa abandone deliberadamente o campo, depois de iniciado o jogo oficial, ou tiver nele comportamento colectivo que impeça o árbitro de o fazer prosseguir e concluir, é punido com derrota e multa em valor correspondente entre 15.000 a 20.000 UCF".

A polémica instalou-se aos 35 minutos de jogo, após um penálti assinalado a favor do Petro de Luanda, que perdia, na altura, por 1-0.

Os jogadores e equipa técnica do Sagrada Esperança retiraram-se do relvado sob fortes protestos, incitando os seus adeptos, que arrancaram cadeiras do estádio 11 de Novembro, em Luanda, e arremessaram-nas para o relvado.

Depois de mais de 20 minutos de apelos por parte de entidades desportivas e políticas presentes ao estádio, os jogadores regressaram ao campo e o brasileiro Tiago Azulão falhou o penálti, após longo tempo de espera.

O presidente do Sagrada Esperança, José Muacabalo, pediu desculpas públicas pelos actos de vandalismo protagonizados pelos adeptos 'diamantíferos´.

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