O chefe de Estado falava em conferência de imprensa, no final da assinatura, na capital, do Memorando de Entendimento de Luanda, pelos Presidentes do Uganda, Yoweri Museveni, e do Ruanda, Paul Kagamé.
"O que foi feito não é tudo, ainda temos a situação do Sudão do Sul, temos os grupos rebeldes que actuam no leste da República Democrática do Congo, a situação de instabilidade na República Centro Africana, mas de todos eles um, digamos que ficou resolvido", disse João Lourenço.
Segundo o Presidente, o acordo alcançado entre o Uganda e o Ruanda deixa os países "bastante optimistas, confiantes", de que todos os problemas que as regiões ainda em conflito enfrentam "acabarão, um a um, por vir a ser resolvidos".
"Se nos juntarmos, se trabalharmos todos em conjunto, acreditamos que o futuro da região é promissor", frisou.
A assinatura do acordo ocorreu durante uma cimeira quadripartida, em que participaram, além dos Presidentes do Uganda e do Ruanda, os chefes de Estado de Angola, da República Democrática do Congo (RDCongo), e da República do Congo, também convidado para o encontro.
João Lourenço, anfitrião e mediador, lamentou que a região dos Grandes Lagos, "que tem um grande potencial económico, bastante riqueza, muita população, bastante recursos hídricos", devido à situação de instabilidade não possa desenvolver essas potencialidades.