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Ministro da Construção quer “responsabilidade e transparência” dos conselhos fiscais

O ministro da Construção e Obras Públicas, Manuel Tavares de Almeida, exortou à "responsabilidade e maior transparência possível na gestão da coisa pública" dos novos membros dos conselhos fiscais dos órgãos tutelados pelo sector.

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"Queria apenas desejar aos recém-empossados bom trabalho com responsabilidade para que a gestão da coisa pública nos órgãos que vão trabalhar seja feito a melhor transparência possível, em dar mais segurança aos gestores que são responsáveis por esses órgãos", disse, após conferir posse aos conselhos fiscais dos cinco institutos do sector.

Manuel Tavares de Almeida empossou, em Luanda, os membros dos conselhos fiscais do Laboratório de Engenharia de Angola (LEA), Instituto Nacional de Estradas de Angola (INEA), Instituto Nacional de Obras Públicas (INOP), Instituto Regulador da Construção Civil e Obras Públicas (IRCCOP), Fundo Rodoviários Obras de Emergência (FROE).

Cada conselho fiscal dos referidos órgãos é constituído por três membros, nomeadamente um presidente e dois vogais.

Para o presidente do conselho fiscal do Laboratório de Engenharia de Angola, Nelito Vítor, o momento traduz-se numa "nova era" para o sector da Construção e Obras Públicas, assegurando "maior dinamismo" na fiscalização das obras a nível do país.

"Na verdade o que se espera é tentarmos dinamizar aquilo que já é feito e olhando naquilo que não estiver a ser feito convenientemente e de acordo com os normativos ou a lei vamos poder então recomendar e dar sugestões no sentido de podermos cumprir o nosso papel", disse aos jornalistas.

Segundo o responsável, que admite "muitos desafios" pela frente, deve haver um “trabalho conjunto” dos diferentes conselhos fiscais para “melhorar a gestão das finanças públicas”.

No discurso, o ministro da Construção e Obras Públicas considerou que o sector está a atravessar um momento "particularmente difícil que afecta também os funcionários" e, embora sem especificar, pediu-lhes "calma e tranquilidade".

"O sector está a atravessar um momento particularmente difícil e sei que os trabalhadores do setor estão afetados por isso também, o que gostaria pedir a todos é para se manterem calmos e tranquilos, estamos certos que estamos a trabalhar com boa-fé para ajudar o país a seguir um rumo melhor", afirmou.

Questionado sobre o projecto do chamado Bairro dos Ministérios, que está a ser contestado, o ministro escusou-se a fazer comentários.

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