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Aprovados quase 14 milhões para construção de chancelaria na Alemanha

O Presidente João Lourenço aprovou a construção de uma chancelaria de Angola na Alemanha, projecto avaliado em quase 12 milhões de euros (cerca de 14 milhões de dólares), segundo um decreto presidencial.

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O projecto integra o acordo-quadro de financiamento celebrado em 2016 entre o Governo e o banco alemão KfW IPEX-Bank GMBH, no montante de 500 milhões de dólares.

De acordo com o decreto presidencial n.º 111/18, de 24 de Agosto, aprovado na mesma semana da visita do Presidente da República à Alemanha, a empreitada ficará a cargo da empresa alemã Ed Zublin AG Stuttgart.

Segundo o documento, a construção da chancelaria – representação oficial da República angolana – custará 11.935.586,43 euros.

No sentido contrário, o ministro das Relações Exteriores de Angola, Manuel Augusto, confirmou a 22 de Janeiro deste ano que o Governo angolano tinha em curso um processo de redimensionamento das missões diplomáticas e consulares, podendo levar ao encerramento de algumas devido à situação económica e financeira do país.

A Lusa noticiou, dias antes, que o Governo estava a estudar a possibilidade de encerrar nove embaixadas e 18 consulados-gerais, nomeadamente em Lisboa, Faro e Macau, além de 10 representações comerciais, incluindo em Portugal, para poupar mais de 60 milhões de dólares.

A informação constava da proposta elaborada pelo secretário para os Assuntos do Diplomáticos do Presidente da República, Victor Lima, antigo embaixador em Espanha, entregue em Janeiro ao Ministério das Relações Exteriores (MIREX) e à qual a Lusa teve acesso, no âmbito do redimensionamento da rede diplomática angolana.

O ministro explicou que o estudo foi ditado pela situação económica e financeira do país, que "não permite manter, com a dignidade desejada", algumas dessas estruturas.

Acrescentou que as medidas preconizadas no estudo "visam a racionalização dos meios" e que o Governo pretende que Angola "continue a estar representada a nível internacional, de uma forma digna".

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