Segundo um comunicado do Hospital Central do Lubango, a que o VerAngola teve acesso, a nova morgue possui uma sala de câmaras mortuárias com 24 gavetas, sala de autópsias, entre outros.
"A nova morgue, situada na cave, nas imediações do serviço de Endocrinologia, conta com uma sala de câmaras mortuárias equipada com 24 gavetas, cinco gabinetes destinados à medicina legal, uma sala de formação, sala de autópsias, duas salas de reconhecimento e uma capela", lê-se na nota.
Por sua vez, o serviço de fisioterapia conta com consultórios, salas de tratamento, ginásio, entre outras valências.
"Já o serviço de Fisioterapia, situado na cave, adjacente a entrada principal, possui quatro consultórios, três salas de tratamento, um ginásio e duas salas especializadas para atendimento juvenil, consolidando-se como o segundo centro do país com oferta de tratamentos diferenciados nesta especialidade", acrescenta o comunicado.
No acto de inauguração, que decorreu na manhã desta Terça-feira, a titular da pasta da Saúde "caracterizou o hospital como uma infra-estrutura emblemática que tem estado a dar suporte de alta complexidade a região sul do país, com áreas diferenciadas como a quimioterapia, UTI e hemodiálise, suportados por serviços modernos de apoio ao diagnóstico".
Na ocasião, Sílvia Lutucuta também destacou que a nova morgue não serve apenas para conservar corpos.
"A governante sublinhou que a nova morgue vai além da simples conservação de corpos, ao incluir condições para a prática da medicina forense, no âmbito de uma parceria com os Serviços de Investigação Criminal", lê-se na nota.
Falou igualmente da introdução da radioterapia: "Temos um outro ganho que é a introdução da quimioterapia. Os doentes oncológicos, tudo o que tem a ver com tratamento com quimioterapia e tratamento cirúrgico já feito aqui na província. Vamos continuar a trabalhar com o governo provincial, com a direcção do hospital no sentido de a curto trecho acoplarmos aqui mais uma área de extrema importância que é a área de radioterapia, que muita falta faz a esta unidade sanitária", afirmou, citada pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
Já o governador da Huíla, Nuno Mahapi, considerou que estes serviços são uma mais-valia. "É sempre um grande ganho", apontou.
A cerimónia foi presidida pela ministra da Saúde, que se fez acompanhar pelo director Nacional dos Hospitais, Benedito Quintas, pelo governador provincial, Nuno Mahapi Dala, pela vice-governadora para o Sector Político, Social e Económico Maria Chipalavela e pelo director provincial da Saúde, Paulo Luvangamo.