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Resultados provisórios: votação do MPLA desce ligeiramente para 61,05 por cento

Os últimos dados provisórios disponibilizados pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) mantêm o MPLA na frente da contagem dos votos das eleições gerais de Quarta-feira, mas com uma quebra ligeira na percentagem, agora nos 61,05 por cento.

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A porta-voz da CNE, Júlia Ferreira, anunciou durante a manhã de Sexta-feira, quando estavam escrutinados 9.114.386 votos (97,82 por cento do total), que o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) liderava a contagem, com 61,70 por cento.

Pelas 21h00, os últimos da CNE, consultados pela Lusa, referiam que o MPLA liderava, mas agora com 61,05 por cento (4.115.302 votos), num universo de votos escrutinados em todo o país que subiu para 9.221.963 (98,98 por cento).

Nesta contagem, a União Nacional para a Independência total de Angola (UNITA), reforçou ligeiramente, para 26,72 por cento, chegando aos 1.800.860 votos. Estas mexidas não interferem com a previsão de distribuição de deputados, com 150 para o MPLA, que mantém a maioria qualificada no parlamento, e 51 para a UNITA.

Os últimos dados provisórios da CNE atribuem à Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) 639.789 votos (9,49 por cento), mantendo os 16 deputados, ao Partido de Renovação Social (PRS) 89.763 votos (1,33 por cento) e dois deputados, e à Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) 61.394 votos (0,91 por cento) e um deputado. A Aliança Patriótica Nacional (APN) soma agora 33.437 votos (0,50 por cento), mas ainda insuficiente para garantir um deputado.

Este resultado permite, além da manutenção da maioria qualificada no parlamento, necessária por exemplo para aprovar leis de revisão constitucional ou propostas de referendo, a eleição do cabeça-de-lista do MPLA pelo círculo nacional, João Lourenço, para Presidente da República, sucedendo a 38 anos de liderança de José Eduardo dos Santos.

No entanto, os resultados definitivos só deverão ser anunciados a 6 de Setembro.

Os partidos da oposição têm vindo a contestar os dados da CNE, em função dos resultados do escrutínio paralelo que estão a realizar, com recurso aos totais que constam das actas síntese das mesas de voto. Estavam inscritos para votar nas eleições gerais angolanas de 23 de Agosto 9.317.294 eleitores, com 25.474 mesas de voto constituídas em todo o país. Os últimos dados da CNE apontam para uma abstenção de 23,43 por cento, equivalente a 2.160.832 eleitores.

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