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Polícia considera que votação foi “estável” apesar de detenções

A Polícia Nacional considerou "estável", o ambiente do acto de votação às eleições gerais, na Quarta-feira, em todo o país, com o registo de 24 detenções.

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A situação da segurança ao acto de votação foi dada a conhecer, em conferência de imprensa, onde a polícia informa que foram desenvolvidas acções de patrulhamento e vigilância para prevenção e segurança geral, com vista a assegurar a estabilidade da situação operativa no país.

Segundo a polícia, procedeu-se à escolta do transporte da logística eleitoral às assembleias de voto e o retorno destas às sedes municipais e provinciais da Comissão Nacional Eleitoral.

A polícia salienta que foram asseguradas todas as assembleias e mesas de voto consignadas ao acto eleitoral e garantida a protecção às entidades políticas, observadores eleitorais, membros das assembleias de voto, eleitores e os cidadãos em geral.

Na sua declaração, a polícia elogiou o comportamento cívico e ordeiro dos cidadãos em geral e também o trabalho de profissionalismo, prontidão e isenção dos membros das forças e serviços de segurança, não se registando actos indecorosos das forças policiais.

No relatório de ocorrências registadas, a polícia adianta que foram notificadas 27 infracções, das quais 24 foram esclarecidas, que resultaram num total de 24 detidos, 13 por crimes comuns e 14 por infracções eleitorais, ocorridas nas províncias do Huambo, Lunda Norte, Cuanza Sul, Huíla, Moxico e Luanda, Namibe, Benguela, Bié, Uíge e Malange.

A polícia destaca como factos relevantes a concentração junto de assembleias de voto nos municípios do Huambo, Cachiungo, Bailundo e Longonjo, na província do Huambo, com o intuito de criar desacatos, tendo sido advertidos e dispersos.

Entre as ocorrências, a polícia destaca ainda dez crimes por falsa qualidade, esclarecidos, com 11 detidos, sendo quatro estrangeiros e dois nacionais, destes três que se fizeram passar por delegados de lista da Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) e sete tentativas de voto plúrimo (mais de um voto), esclarecidos com oito detidos, nas províncias do Huambo, Benguela e Malange.

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