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Peritos da União Europeia para acompanhar eleições já estão em Luanda

Os cinco peritos enviados pela União Europeia (UE) para acompanhar as eleições gerais angolanas de 23 de Agosto chegaram Sexta-feira a Luanda, para recolher informações sobre o processo eleitoral, mas sem qualquer declaração pública sobre a votação.

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A informação foi prestada esta Segunda-feira à agência Lusa por fonte da delegação da UE em Luanda, acrescentando que o papel dos especialistas da EEM (Election Experts Missions) será o de "avaliar a condução das eleições, bem como fornecer uma avaliação do quadro legal e eleitoral de acordo com os padrões internacionais e regionais para eleições democráticas".

"A EEM recolherá informações sobre as actividades da campanha, o trabalho da administração eleitoral, a implementação do quadro legislativo e a cobertura da campanha na média", referiu a mesma fonte, mas sem adiantar as nacionalidades dos peritos, que chegaram a Luanda na Sexta-feira.

Está prevista a deslocação destes peritos a assembleias de voto. No entanto, "uma observação sistemática da votação, contagem ou tabulação dos resultados não está dentro do âmbito desta missão", esclareceu ainda a delegação da UE em Luanda.

No decorrer da missão, os peritos deverão reunir-se com representantes das autoridades competentes, dos partidos políticos, da sociedade civil, dos meios da comunicação social e da comunidade internacional.

"A missão não fará uma declaração pública sobre as eleições", sublinhou igualmente a fonte.

Uma fonte comunitária tinha já confirmado à Lusa, anteriormente, que a UE deverá apenas enviar uma pequena missão de peritos para estar presente em Angola durante o processo eleitoral, sem lugar a relatório oficial ou a declarações políticas.

O convite do Presidente cessante, José Eduardo dos Santos, para a UE enviar uma missão de observação eleitoral chegou a Bruxelas no dia 27 de Junho, pelo que não houve tempo para preparar a deslocação de uma equipa de observadores, "uma vez que os aspectos logísticos devem ser tratados muito antes das eleições através de um memorando de entendimento", segundo a fonte comunitária.

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