De acordo com o Novo Jornal, a informação consta de um comunicado divulgado Quinta-feira, durante a apresentação do relatório de sustentabilidade da empresa referente ao ano de 2017.
Segundo Hélder Silva, o maior desafio da companhia incide no desenvolvimento de novos recursos, que assenta em três pilares, nomeadamente a negociação dos termos comerciais, a redução de custos de desenvolvimento e a inovação em novas tecnologias.
Nesse sentido, a multinacional está a gerir o declínio, mediante a redução de custos na indústria petrolífera na sequência do novo ambiente de trabalho, de forma a tornar-se competitiva, tornando-se mais eficiente através da melhoria do uso das ferramentas disponíveis, disse Hélder Silva.
"O novo ambiente de trabalho e de operações mudou. Não estamos na era dos 120 dólares o preço do barril, mas dos 40 ou 50 dólares e a nossa atitude e comportamento em relação a isso tem que mudar em termos competitivos para operarmos convenientemente", afirmou o responsável da BP, de acordo com o Novo Jornal.
A British Petroleum opera em dois blocos do offshore angolano, designadamente o Grande Plutónio no bloco 18 e o PSVM no bloco 31, onde produz cerca de 270 mil barris por dia, o que representa cerca de 10 por cento da produção total de Angola.
A sua produção líquida estima-se em cerca de 207 mil barris este ano, tendo no ano passado produzido cerca de 223 mil barris líquidos, o equivalente a cerca de 19 por cento da produção total global da BP.
A segurança e a fiabilidade nas operações são os maiores objectivos da BP, segundo deu a entender o director-adjunto da companhia, que considera a gestão do declínio petrolífero um grande desafio por esta operar em águas profundas.
O relatório de sustentabilidade da BP destaca ainda o desempenho da empresa em Angola e refere-se às actividades mais relevantes desenvolvidas no primeiro trimestre de 2017.