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Visitas a familiares, turismo de compras e saúde fazem procura de vistos para Portugal disparar

O consulado português em Luanda emitiu, nos primeiros seis meses do ano, 42 mil vistos, o equivalente ao total emitido durante todo o ano passado. Até ao final do ano o número deve chegar aos 60 mil.

Rossio, Lisboa:

“Em Angola quase toda a gente tem um elo de ligação a Portugal e, por isso, não surpreende que, actualmente, atendamos mais de 400 pessoas por dia” — contou ao jornal Expresso Carlos Costa Neves, cônsul-geral de Portugal, que acaba de terminar a sua missão em Angola. 

As visitas a familiares, o turismo de compras e a saúde estão no topo da lista no que diz respeito aos principais motivos que levaram ao aumento da procura de vistos para Portugal. De acordo com o antigo responsável máximo dos serviços consulares na capital angolana, “cerca de 90 por cento dos vistos são turísticos, cifrando-se em dois mil o número de pedidos de vistos para tratamento médico, estudo e residência”, cita o Expresso.

Segundo a mesma publicação, nem a crise financeira que atinge o nosso país quebrou este ciclo. Pelo contrário, está a gerar uma procura desproporcional à escassez de recursos cambiais e as filas no consulado português não param de aumentar. “Não se importam de comprar, a preço especulativo, os dólares no mercado paralelo para poderem viajar para Portugal”, explicou o economista Frederico Ferraz.

Do lado contrário está a embaixada da China que registou uma forte redução. De acordo com o jornal português, com o eclodir da crise cambial, a grande parte dos angolanos que tinha como destino Pequim e Guangzhou, deixou de voar para aquele país.

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