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“Estado não poderá fazer tudo sozinho”: Executivo pede intervenção dos privados no sector imobiliário

José Eduardo dos Santos admitiu dificuldades financeiras para a condução de dois programas de reabilitação e realojamento, no distrito urbano do Sambizanga, em Luanda.

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O Presidente falava, com membros do Executivo, numa reunião de balanço da referida visita. "Este grande factor cria constrangimentos, dificuldades", disse o chefe de Estado, embora o Orçamento Geral do Estado tenha previsto recursos para o financiamento desses dois programas que estão em curso.

O governante frisou a necessidade de intervenção do sector privado, salientando que o "Estado não poderá fazer tudo sozinho”. "Sobretudo na promoção e desenvolvimento do sector imobiliário para a construção de casas para diferentes níveis de rendimento. Casas para pessoas que tenham um nível de rendimento médio ou alto e também casas para aquelas pessoas que tenham rendimentos baixos, que tenham menos recursos", sublinhou

No distrito urbano do Sambizanga estão a ser realizadas obras de requalificação da zona, nomeadamente a construção de uma projecto habitacional e a protecção e estabilização das encostas da Boavista, cujo avanço está dependente da resolução do problema dos realojamentos. Segundo o ministro da Construção, Waldemar Pires Alexandre, na zona da Boavista foram cadastradas cerca de 4500 casas, das quais 864 estão directamente relacionadas com o traçado das vias nesta altura em curso.

O governante salientou que já foram realojadas algumas famílias que interferiam directamente neste projecto, restando ainda cerca de 490 famílias por realojar. Sobre a questão dos realojamentos, José Eduardo dos Santos, manifestou preocupação com o que apelidou de "problema de disciplina", casos de pessoas que são realojadas e de seguida abandonam ou vendem as casas, retornando para as zonas dos projectos.

"Voltam a ocupar anarquicamente os espaços, dificultam o andamento dos trabalhos e das obras, provocam tremendos atrasos e vários constrangimentos. Portanto, há também o problema da disciplina e do exercício da autoridade pelos responsáveis da administração local, administradores municipais, comunais, no sentido de exercer essa autoridade, naturalmente com ponderação, mas de tal maneira que se respeite a legislação", frisou.

Por sua vez, o ministro do Urbanismo e Habitação, José Silva, informou que dos 70 edifícios que o projecto prevê, totalizando 2000 habitações, estão concluídos 30, restando as ligações às redes de água e de electricidade.

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