A informação sobre a reabertura da circulação naquela travessia sobre o rio Cambamba foi confirmada hoje à Lusa pela Direcção Nacional de Infra-estruturas Rodoviárias (DNIR) de Angola.
Trata-se da travessia que ficou conhecida como "ponte molhada" devido a problemas de cheias que se verificavam naquela zona, por altura das chuvas, e que colocavam em causa a segurança dos seus utentes numa das mais importantes vias rodoviárias da periferia de Luanda.
Em declarações à Lusa, o director da DNIR, Carlos Rocha, referiu que a conclusão das obras estava inicialmente prevista para Maio, mas transtornos criados ao trânsito com o encerramento total da circulação na ponte originou o atraso de dois meses.
"A razão principal deve-se ao facto de quando consideramos esse prazo consideramos ela totalmente fechada, mas quando tentamos fechar teve uma repercussão terrível e tivemos que a reabrir. E trabalhar com ela fechada era um 'timing' e com ela pelo menos com um sentido aberto é outro, é diferente", explicou.
A obra avaliada em 9,7 milhões de dólares teve início em Outubro de 2014 e envolveu a construção de raiz da ponte, com 11 metros de largura e 200 metros de comprimento, permitindo a ligação entre os bairros Benfica e Talatona.
De acordo com informação da DNIR, a empreitada "obedeceu aos pressupostos exigidos pela engenharia civil moderna, desde a elaboração do projecto, preparação do terreno e todo o processo de execução, bem como de fiscalização".