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Reforço da cooperação na agricultura e indústria parte da agenda entre Angola e Biélorrusia

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Bielorrússia defendeu hoje em Luanda o reforço da cooperação comercial e económica entre os dois países, a qual considerou ainda aquém das necessidades dos dois países.

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Vassily Bugachev Rybakov, que chegou domingo a Luanda para uma visita de dois dias, falava aos jornalistas no final da audiência com o ministro das Relações Exteriores angolano, Georges Chikoti. O governante bielorrusso sublinhou a experiência do seu país nas áreas da agricultura e indústria para ajudar Angola. "O nosso objectivo principal é desenvolver a cooperação comercial e económica, que ainda, infelizmente, não corresponde às nossas necessidades. A Bielorrússia tem muita experiência na área da indústria e agricultura e podemos ajudar muito a República de Angola", referiu Vassily Bugachev Rybakov.

Segundo o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Bielorrússia, a cooperação com Angola à época da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) foi intensas, sendo agora objetivo colocá-las num "novo nível". "O objectivo principal desta visita é realizar uma série de consultas entre os ministérios das Relações Exteriores dos nossos países. Discutimos a nossa cooperação nas diferentes áreas, educação, agricultura, turismo, área técnico-militar. Este encontro é o primeiro desde 2002", apontou.

Além do titular da pasta das Relações Exteriores, o governante bielorrusso manteve um encontro em separado com a secretária de Estado para a Cooperação angolana, Ângela Bragança.

De acordo com o programa de visita, Vassily Bugachev Rybakov tem ainda encontros com os ministros da Agricultura, Afonso Pedro Canga, da Geologia e Minas, Francisco Queirós, da Economia, Abraão Gourgel, e do Comércio, Rosa Pacavira. Na agenda de trabalhos, além do reforço da cooperação bilateral e multilateral e a identificação de novas áreas de interesse para investimento, o governante russo deverá abordar com as autoridades angolanas questões política internacional, particularmente os conflitos regionais em África.

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