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Sonangol compra exploração da Cobalt em Angola por 1,7 mil milhões de dólares

A Sonangol anunciou esta segunda-feira um acordo para comprar a totalidade das participações da norte-americana Cobalt em dois blocos em Angola por 1,7 mil milhões de dólares, ficando a Cobalt apenas com direitos sobre o bloco 9.

Andy Buchanan:

"O acordo de compra e venda assegura uma transição suave para um novo operador e sublinha o empenho das partes em conseguir uma decisão final de investimento para o desenvolvimento do bloco Cameia 21/09 até ao final deste ano para conseguir iniciar a produção no final de 2018", lê-se num comunicado colocado na página da petrolífera norte-americana.

Apesar de a Cobalt ficar como operador durante os próximos tempos, "todos os custos daqui para a frente serão suportados pela Sonangol", acrescenta a empresa norte-americana no comunicado, que lembra que o acordo está sujeito a aprovação das autoridades de regulação angolanas, o que deverá acontecer até ao final do ano.

Citado no comunicado, o director executivo da empresa, Joseph Bryant, afirmou: "Estamos orgulhosos do tremendo sucesso da nossa parceria com a Sonangol, que conseguiu abrir a camada pré-sal na bacia do Kwanza com cinco descobertas significativas e um profundo portefólio de perspectivas de exploração".

"Continuamos empenhados em continuar os esforços conjuntos com a Sonangol para conseguir desenvolver o projecto da Cameia até ao final do ano", acrescentou.

Por seu lado, o presidente executivo da Sonangol, Francisco de Lemos José Maria, lembrou que "nos últimos sete anos, a Cobalt tem tido um sucesso excepcional na exploração do pré-sal em Angola" e prometeu que "isso vai trazer uma prosperidade considerável para o povo angolano nas próximas gerações".

A Cobalt opera em Angola, o segundo maior produtor de petróleo em África, apostando nas semelhanças entre a costa do Brasil e a de Angola para potenciar a sua actividade. O portefólio da Cobalt fica agora mais focado nas suas actividades de exploração no Golfo do México, disse a companhia numa apresentação aos analistas há algumas semanas, de acordo com a agência financeira Bloomberg.

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