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TICAD encerra com discurso de João Lourenço que traça caminho de oportunidades entre África e Japão

Em Yokohama, caiu o pano da 9.ª edição da Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento Africano (TICAD 2025), que decorreu durante três dias. No discurso de encerramento, João Lourenço reforçou que existe um longo percurso já percorrido na parceira África/Japão, mas que vê ainda outro tanto por percorrer, com oportunidades de interesse mútuo.

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O Presidente da União Africana deu por terminada a sua missão de presidir, em conjunto com o primeiro-ministro japonês, à reunião de alto nível da plataforma japonesa de cooperação com África.

No âmbito da TICAD9, que terminou esta Sexta-feira, foram realizados mais de 200 seminários e simpósios que contaram com a participação de centenas de entidades do mundo da política, da diplomacia, da tecnologia e inovação, numa perspectiva do reforço e expansão da cooperação entre o Japão e o continente africano.

Exposições que mostraram a capacidade produtiva do Japão e de um grande número de países africanos representados - como Angola - estiveram também activas nos dias da conferência, comunicando, com actos, a vontade real que existe entre África e o Japão em fazer negócios e caminhar juntos.

No seu discurso final, João Lourenço afirmou que o grande e principal reflexo da conferência foi o alinhamento de posições entre africanos e japoneses em relação a prioridades de cooperação, de forma a ser possível atingir os objectivos estabelecidos na Agenda 2063 da União Africana, "que tem merecido, por parte do Japão, uma atenção especial", afirmou.

"Entre a África e o Japão, existe um longo caminho já percorrido com resultados plausíveis e um percurso por fazer, com perspectivas infinitas de virmos a concretizar iniciativas e projectos de desenvolvimento de grande alcance para o futuro de África e para os seus povos", afirmou o Presidente.

João Lourenço considerou ainda ser uma "prioridade incontornável" agir coordenadamente ao nível de África, em articulação com parceiros internacionais - como o Japão - no sentido de se levar "a bom termo e com urgência" os processos de paz em curso no continente africano.

O PR despediu-se com "perspectivas bastante animadoras" para a 10.ª conferência da TICAD, que África irá acolher dentro de três anos.

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